Little things with great Love...

A minha irmã Viviana que agora vive aqui connosco na Bélgica, frequenta uma turma especial para crianças/adolescentes imigrantes que vêm para a Bélgica, primeiro é lhes introduzido a língua para que depois os possam colocar numa turma normal( com colegas de língua materna belga)ou seja a turma onde ela está agora, têm vários adolescentes de diversas nacionalidades, o que para ela têm sido uma nova experiência.numa das noites enquanto relatava como tinha sido o seu dia, mostrou-se emocionada em relação a um colega que têm na turma, um rapaz de 16 anos, que é de nacionalidade Africana, vêm da Eritrea, sinceramente eu como não sou grande coisa a geografia nem sabia onde ficava ! là fomos procurar no nosso grande amigo Google e descobrimos isto : ( Eritreia, é um país localizado no Chifre da África. A Eritreia faz fronteira com o Sudão a oeste, a Etiópia ao sul, e Djibouti Ao sudeste. O leste e nordeste do país têm um litoral banhado pelo Mar Vermelho, tendo contato direto com a Arábia Saudita e Iêmen.Desde 1991 o país independente e reconhecido como uma nação independente em 1993 na ONU, mas entre outras coisas porque corta da Etiópia ao mar vermelho, persistem as tensões entre os dois países).
Mas o que a chocou neste miúdo foi o percurso que teve de fazer até chegar aqui, estando num País de pobreza e conflito fugiu sabe-se Deus como, e veio sozinho, sem família escondido e refugiado num barco que o trouxe para a Europa , penso que primeiro andou perdido por muitos outros países até chegar aqui, aqui conseguiu obter permissão para ficar neste País.Entre o pouco Inglês e Neerlandês que consegue falar, foi isto que conseguiu contar sobre si, quando teve de se apresentar na aula e dizer de onde vinha.
A minha irmã contou emocionada, que ele é simpático, envergonhado e têm um sorriso bonito mas vê -se tristeza nos olhos enquanto falava abertamente que não fazia ideia de onde estavam os pais dele neste momento ou sequer se estarão vivos...
Ela dizia que estava admirada pela coragem que ele tinha tido ao ter ultrapassado estas situações,para ela é difícil entender como é que alguém da mesma idade que ela já tenha passado por estas coisas.
Uma coisa que também lhe chamou a atenção foi que ele estava muito mal agasalhado, t-shirts de manga curta, em janeiro com temperaturas de graus negativos não é propriamente agradável! ela disse : "ele não deve ter dinheiro para comprar roupa quentinha", pois pelo que tinha dito ele recebe uma mensalidade de uma pequena quantia do estado para comer e vestir-se.
enquanto arrumamos a mesa depois do jantar, continuamos a falar sobre a curiosidade que a minha irmã demonstrava ter pelo passado e presente este miúdo.
Fui dormir,e enquanto estava deitada na cama fiquei a pensar que talvez pudesse ajudá-lo de alguma forma, podiamos dar-lhes umas roupas...Eu que trabalho numa loja de roupa e vejo diariamente a quantidade de roupa que as pessoas compram , enquanto o roupeiro ainda está cheio, fiquei sensibilizada com esta história.
As roupas do Mark não lhe iriam servir, eram grande demais...mas como estávamos na altura dos saldos pensei que talvez pudesse comprar-lhe algo!mas depois pensei, espera lá !!o meu colega que está sempre a comprar tanta roupa, provavelmente pode ter algumas coisas que possa dispensar! falei com o Dieter, contei-lhe a história e as minhas intenções e ele mostrou-se directamente disposto a trazer algumas camisolas quentinhas que já não usa ,as minhas outras colegas que também ouviram a história também se sentiram sensibilizadas e acabamos todos por juntar três sacos de roupa! coisas compradas nos saldos e outras em segunda mão mas ainda muito boas assim como,camisolas quentes, casacos de inverno, cascol, meias, luvas e gorro!
Eu e a minha irmã saltamos de entusiasmo pelo sucesso da nossa missão!eu só pensava na alegria de poder oferecer aquelas coisas aquele desconhecido que nunca tinha visto!
No dia seguinte eu e o mark fomos de carro até à escola,a Vivi trouxe o amigo consigo até nós para lhe podermos dar os sacos discretamente.
Não faço ideia do que ele estava a pensar, foi um momento curto e meio desajeitado,eu tentava mostrar entusiasmo e sorria e ele  também sorria envergonhado.Dei-lhe um abraço ele agradeceu e lá foi para casa.
No momento em que lhe dei um abraço emocionei-me e pensei,eu abraço o meu filho cem vezes por dia... mas quando será que este miúdo tinha sido abraçado pela ùltima vez?
Como ele existem muitos, eu que sim,muitos que também precisam de ajuda todos dias, todos os minutos e que não são ajudados de forma nenhuma,mas neste momento tive a oportunidade e enorme vontade de poder fazer este pequeno gesto.não sei porquê, não consegui ficar indiferente.
Fico feliz que a minha irmã também tenha mostrado compaixão para com ele e que nos tenha contado, e eu partilhei com os meus colegas e agradeço-lhes porque juntos conseguimos fazer um pequeno acto de caridade, que não custa nada.
No dia seguinte a minha irmã chegou a casa e disse : " ele hoje tinha as camisolinhas vestidas , estava todo quentinho e giro!
Saber isso fez-me sorrir.
A minha irmã Viviana que agora vive aqui connosco na Bélgica, frequenta uma turma especial para crianças/adolescentes imigrantes que vêm para a Bélgica, primeiro é lhes introduzido a língua para que depois os possam colocar numa turma normal( com colegas de língua materna belga)ou seja a turma onde ela está agora, têm vários adolescentes de diversas nacionalidades, o que para ela têm sido uma nova experiência.numa das noites enquanto relatava como tinha sido o seu dia, mostrou-se emocionada em relação a um colega que têm na turma, um rapaz de 16 anos, que é de nacionalidade Africana, vêm da Eritrea, sinceramente eu como não sou grande coisa a geografia nem sabia onde ficava ! là fomos procurar no nosso grande amigo Google e descobrimos isto : ( Eritreia, é um país localizado no Chifre da África. A Eritreia faz fronteira com o Sudão a oeste, a Etiópia ao sul, e Djibouti Ao sudeste. O leste e nordeste do país têm um litoral banhado pelo Mar Vermelho, tendo contato direto com a Arábia Saudita e Iêmen.Desde 1991 o país independente e reconhecido como uma nação independente em 1993 na ONU, mas entre outras coisas porque corta da Etiópia ao mar vermelho, persistem as tensões entre os dois países).
Mas o que a chocou neste miúdo foi o percurso que teve de fazer até chegar aqui, estando num País de pobreza e conflito fugiu sabe-se Deus como, e veio sozinho, sem família escondido e refugiado num barco que o trouxe para a Europa , penso que primeiro andou perdido por muitos outros países até chegar aqui, aqui conseguiu obter permissão para ficar neste País.Entre o pouco Inglês e Neerlandês que consegue falar, foi isto que conseguiu contar sobre si, quando teve de se apresentar na aula e dizer de onde vinha.
A minha irmã contou emocionada, que ele é simpático, envergonhado e têm um sorriso bonito mas vê -se tristeza nos olhos enquanto falava abertamente que não fazia ideia de onde estavam os pais dele neste momento ou sequer se estarão vivos...
Ela dizia que estava admirada pela coragem que ele tinha tido ao ter ultrapassado estas situações,para ela é difícil entender como é que alguém da mesma idade que ela já tenha passado por estas coisas.
Uma coisa que também lhe chamou a atenção foi que ele estava muito mal agasalhado, t-shirts de manga curta, em janeiro com temperaturas de graus negativos não é propriamente agradável! ela disse : "ele não deve ter dinheiro para comprar roupa quentinha", pois pelo que tinha dito ele recebe uma mensalidade de uma pequena quantia do estado para comer e vestir-se.
enquanto arrumamos a mesa depois do jantar, continuamos a falar sobre a curiosidade que a minha irmã demonstrava ter pelo passado e presente este miúdo.
Fui dormir,e enquanto estava deitada na cama fiquei a pensar que talvez pudesse ajudá-lo de alguma forma, podiamos dar-lhes umas roupas...Eu que trabalho numa loja de roupa e vejo diariamente a quantidade de roupa que as pessoas compram , enquanto o roupeiro ainda está cheio, fiquei sensibilizada com esta história.
As roupas do Mark não lhe iriam servir, eram grande demais...mas como estávamos na altura dos saldos pensei que talvez pudesse comprar-lhe algo!mas depois pensei, espera lá !!o meu colega que está sempre a comprar tanta roupa, provavelmente pode ter algumas coisas que possa dispensar! falei com o Dieter, contei-lhe a história e as minhas intenções e ele mostrou-se directamente disposto a trazer algumas camisolas quentinhas que já não usa ,as minhas outras colegas que também ouviram a história também se sentiram sensibilizadas e acabamos todos por juntar três sacos de roupa! coisas compradas nos saldos e outras em segunda mão mas ainda muito boas assim como,camisolas quentes, casacos de inverno, cascol, meias, luvas e gorro!
Eu e a minha irmã saltamos de entusiasmo pelo sucesso da nossa missão!eu só pensava na alegria de poder oferecer aquelas coisas aquele desconhecido que nunca tinha visto!
No dia seguinte eu e o mark fomos de carro até à escola,a Vivi trouxe o amigo consigo até nós para lhe podermos dar os sacos discretamente.
Não faço ideia do que ele estava a pensar, foi um momento curto e meio desajeitado,eu tentava mostrar entusiasmo e sorria e ele  também sorria envergonhado.Dei-lhe um abraço ele agradeceu e lá foi para casa.
No momento em que lhe dei um abraço emocionei-me e pensei,eu abraço o meu filho cem vezes por dia... mas quando será que este miúdo tinha sido abraçado pela ùltima vez?
Como ele existem muitos, eu que sim,muitos que também precisam de ajuda todos dias, todos os minutos e que não são ajudados de forma nenhuma,mas neste momento tive a oportunidade e enorme vontade de poder fazer este pequeno gesto.não sei porquê, não consegui ficar indiferente.
Fico feliz que a minha irmã também tenha mostrado compaixão para com ele e que nos tenha contado, e eu partilhei com os meus colegas e agradeço-lhes porque juntos conseguimos fazer um pequeno acto de caridade, que não custa nada.
No dia seguinte a minha irmã chegou a casa e disse : " ele hoje tinha as camisolinhas vestidas , estava todo quentinho e giro!
Saber isso fez-me sorrir.

" We can do no great things, only small things with great Love" 

 Mijn zus Vivi die nu hier woont bij ons, gaat naar een speciale klas op school, een klas die gericht is voor kinderen/tieners die uit andere landen komen naar hier,en die moeten eerst geïntegreerd worden, eerst door voltijds de Nederlandse taal te leren om daarna naar een gewone klas te kunnen gaan.dus dat wilt zeggen dat in haar klas zitten allemaal verschillende nationaliteiten, wat voor haar een heel nieuwe ervaring is.
Op een avond, toen ze vertelde hoe haar dag was geweest op school, toonde ze een bepaalde interesse in een collega van haar, een jongen van 16 jaar die van Afrika komt, uit Eritrea, ik ben niet zo goed in aardrijkskundige dus had geen idee waar dat was, gelukkig bestaat Google voor iets en dit hebben wij gevonden : ( Eritrea is een land in het oosten van Afrika. Het grenst in het noordwesten aan Soedan, in het zuiden aan Ethiopië, in het zuidoosten aan Djibouti en in het oosten en noordoosten aan de Rode Zee. Het is enkele decennia een provincie geweest van Ethiopië. Sinds 1991 is het land onafhankelijk en in 1993 bij de VN erkend als onafhankelijk land, maar onder andere omdat het Ethiopië afsnijdt van de Rode Zee, blijven de spanningen tussen beide landen voortduren).
Maar mijn zus was eigenlijk enorm verbaasd door de manier hoe die jongen naar hier gekomen is, aangezien hij in een arm en problematische land was,is hij gewoon gevlucht weet God hoe,helemaal alleen zonder familie, verstopt in een boot die hem naar Europa gebracht heeft, ik denk dat hij nog verloren geweest is in andere landen totdat hij hier toekwam, hier heeft hij verblijf documenten gekregen. In gebroken Engels en een beetje Nederlands, dit was wat hij kon vertellen over zichzelf toen hij zich moest presenteren aan de klas...
Mijn zus was emotioneel,en vertelde dat hij vriendelijk en lief was, had een mooi glimlach maar zag verdriet in zijn ogen , toen hij eigenlijk heel open vertelde dat hij geen idee had waar zijn ouders nu zijn, of ze nog leven zelfs...
Mijn zus was onder de indruk van het lef van deze jongen om op die manier te vluchten,  ze was onder  de indruk over iemand die juiste dezelfde leeftijd heeft als zij, maar zoveel had meegemaakt.
Iets dat haar aandacht ook had getrokken ,was dat hij heel slecht gekleed was, ze zei dat hij een t-shirt met korte mouwen droeg in de klas, wij zijn januari en soms onder  0 graden, ik denk niet dat dit echt aangenaam kon zijn! ze zei dan : " ik denk dat hij geen geld genoeg heeft om warme kleren te kopen" maar ze wist dat hij een klein maandelijks bedrag krijgt van de stad om zich te onderhouden.
Toen wij de tafel opruimen waren na het eten, bleven wij spreken over die jongen,over de nieuwsgierigheid van mijn zus over het verleden en heden van die jongen.
Toen ben ik gaan slapen, en in bed bleef ik denken hoe wij hem misschien kunnen helpen? misschien kon ik kijken voor kleren voor hem... ik die in een kledijwinkel werk, en zie dagelijkse hoeveel geld mensen geven aan kleren terwijl hun kasten nog vol zit, ik kon dit niet laten gaan, het had me geraakt.de kleren van Mark waren te groot voor hem, maar aangezien het soldenperiode was, misschien kon ik iets op mijn werk kopen, maar ik heb dan nog een betere idee gehad, mijn collega die altijd verteld hoeveel kleren hij koopt, kon misschien een paar dingen weg doen ? wie weet ! ik heb met hem gesproken en hij was direct heel vriendelijk en behulpzaam hij zei dat hij zeker een paar truien weg kon doen,mijn andere collega's die het verhaal ook gehoord hadden waren ook gesensibiliseerd en samen hebben wij drie volle zakken kleren verzameld, een paar dingen gekocht in de solden en andere zijn  tweedehands die nog nieuw waren, zoals lekkere warme truien, winter vest, sjaal, handschoenen, sokken en muts!
Ik en mijn zus sprongen en giechelen van enthousiasme door onze geslaagde missie! Ik was enorm blij met het feit dat ik deze dingen had kunnen verzamelen om te geven aan die vreemde persoon die ik nooit gezien had!
De dag daarna zijn ik en mark naar de school gegaan, Vivi bracht de jongen naar ons toe zodat wij de kleren aan hem kon geven op een discrete manier.
Ik heb totaal geen idee van wat hij gedacht heeft, het was een kort onhandig moment, ik probeerde mijn enthousiasme te tonen door te glimlachen en hij lachte verlegen terug. Ik heb hem een knuffel gegeven, hij bedankte en is naar huis gegaan.
Toen ik hem geknuffeld heb,werd ik plots emotioneel, ik knuffel mijn zoon honderd keren per dag...wanneer zou die jongen voor de laatste keer geknuffeld geweest zijn ?
Zoals hem zijn er nog heel veel, ik weet dat er nog heel veel zijn die ook hulp nodig hebben en niet krijgen, maar op dit moment heb ik de kans en voelde de nood om een kleine geste te kunnen doen, ik weet niet waarom, ik kon het gewoon niet loslaten.
Ik ben blij dat mijn zus compassie met hem getoond heeft door dit aan mij te vertellen en ik tegen mijn collega's en ik bedank hun ook want samen hebben wij een klein gebaar van liefdadigheid kunnen doen.
De dag daarna komt Vivi thuis en zegt: " vandaag had hij de lekkere warme kleren aan, hij was knap!"
Dat heeft mij blij gemaakt...


"We can do no great things, only small things with great Love"

Comments

Popular Posts